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Julho tem recorde de vendas e produção estável 

Se em junho o aquecimento de vendas só veio no final  do mês por conta dos descontos da MP 1.175, o mês de julho colheu ainda mais efeitos  benéficos da medida do governo federal.

São Paulo, 7 de agosto de 2023 - A primeira quinzena teve um desempenho muito  acima da média por conta dos emplacamentos de automóveis e comerciais leves favorecidos com o bônus oficial, somado aos descontos oferecidos pelas montadoras. Na  segunda quinzena esse efeito foi diluído, mas as vendas se mantiveram elevadas pela  estratégia de várias marcas que bancaram a manutenção de descontos. 


O balanço divulgado pela Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores  (ANFAVEA) mostra que julho não foi somente o melhor mês do ano em vendas, mas  também o melhor em volume e média diária de emplacamentos desde dezembro de 2020.  Com 225,6 mil autoveículos licenciados, este foi o melhor julho desde 2019, ou seja,  recuperou patamares de antes da pandemia. Na comparação com o mês anterior, o  crescimento foi de 19%. E foi ainda melhor em relação a julho de 2022, com 24% de alta. 


O excelente ritmo de vendas, com média diária de 10.743 unidades, ajudou a reduzir os  elevados estoques das fábricas e das concessionárias. Eles estavam acima de 250 mil  unidades no final de maio, e agora estão num patamar abaixo de 200 mil. Pelo nível de  estoque que havia disponível, a produção de julho não teve o mesmo ritmo acelerado das  vendas. O quadro foi de estabilidade nos números, a despeito de várias paradas de fábricas  por férias coletivas, lay-offs e outros ajustes da oferta à demanda. Os 183 mil autoveículos  que deixaram as linhas de montagem representaram ligeira redução de 3,3% na  comparação com o mês anterior. 


No acumulado do ano, a produção de 1,315 milhão de unidades está praticamente igual à  dos sete primeiros meses de 2022, com alta de 0,3%. Crescimento maior está tendo o  mercado interno, que acumula 1,224 milhão de unidades vendidas, 11,3% a mais que no  ano passado.

 
O indicador mais prejudicado deste ano é o das exportações, sobretudo pelas complicações  internas de destinos importantes como Colômbia e Chile, entre outros países sul americanos. A Argentina mantém os patamares de 2022 no comércio com o Brasil, que já  estavam aquém do potencial do mercado vizinho. A única surpresa positiva é o México,  que lidera pela primeira vez na história o ranking de embarques de modelos brasileiros,  com mais de 83 mil unidades, 90% acima do volume do ano passado. No total, as  exportações do Brasil no ano chegaram a 257,7 mil unidades, baixa de 10,6% sobre julho de 2022.

Máquinas têm leve retração no primeiro semestre 
O setor de máquinas continua em patamares elevados, mas um pouco aquém dos bons  números do ano passado. No fechamento do primeiro semestre, máquinas agrícolas  tiveram queda de 6,8% nas vendas e de 5,2% nas exportações, em função da baixa nos  preços das commodities. Já as máquinas rodoviárias caíram 14,8% no mercado interno,  mas cresceram 9,4% nos mercados fora do país.  


Assessoria de Comunicação ANFAVEA  
Tel: 11 96484-3281  
imprensa@anfavea.com.br
 

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