top of page

Um dos primeiros cegonheiros

João Aparecido Petines foi um dos fundadores do sindicato, é cegonheiro desde o tempo em que o Sindicato Nacional dos Cegonheiros ainda era “Sindicam ABC (Sindicato dos Transportes Rodoviários Autônomos de Bens de São Bernardo do Campo)” e sua matrícula é a de número 337.

Começou a trabalhar com 12 anos de idade, como ajudante geral, na fábrica de ferros de passar roupas “Tupy”. Quando completou 18 anos, foi dispensado do tiro de guerra, tirou a carta de motorista (CNH), e foi trabalhar com o pai como motorista cegonheiro.

Casou-se com Edneia e tiveram quatro filhos: Daniel (faleceu de acidente aos 29 anos de idade), Gabriel, Maria Eugênia e João Francisco. Os três filhos homens seguiram a profissão do pai; Maria Eugênia formou-se em Direito e segue a profissão.

Seu pai, Aparecido Petines, casado com Maria Petines, começou como cegonheiro em 1974, servindo de incentivo para que a família seguisse essa profissão na qual os netos permanecem até hoje.

“Não vi nem um filho nascer, sempre estava na estrada, meu pai Aparecido, e uma vizinha por nome de Adélia eram quem sempre socorriam minha mulher nesses momentos, sou muito grato por eles”, recorda João Patines.

Em suas viagens, passou por momentos de dificuldades, principalmente pelas estradas de terra, com muitos atoleiros. As viagens eram longas e demoradas, chegava a passar mais de 30 dias nas estradas.  

“De todo esse tempo de estrada tive apenas um acidente, na região de Curitiba, em 2003, após o qual fiquei 78 dias internado e quase perdi a perna. Meu filho Daniel não teve a mesma sorte, sofreu um acidente e faleceu aos 29 anos de idade, deixando um netinho por nome de Davi, com 7 anos de idade, que faz amenizar nossa dor”, conta João Petines com profunda tristeza!

Em nome da diretoria do Sindicato dos Cegonheiros, dos associados, parceiros, e da revista Cegonheiro, ficam aqui nossos profundos sentimentos para toda a família.

bottom of page